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A startup enxuta

Diogo Matheus Diogo Matheus Seguir 04/11/2013 · 2 minutos de leitura
A startup enxuta
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A startup enxuta do autor Eric Reis apresenta os principais passos e conceitos para sua jornada no empreendedorismo, trata-se de uma leitura motivadora, no qual os leitores ficam satisfeitos e com sentimento de que sabem o que deve ser feito. Para aqueles como eu, que organizam projetos, mas não iniciam por falta de direção, o conceito de MVP, mínimo produto viável, pode ser uma ótima forma de iniciar seus negócios.

Sumário

  1. Começar
  2. Definir
  3. Aprender
  4. Experimentar
  5. Saltar
  6. Testar
  7. Medir
  8. Pivotar
  9. Agrupar em lotes
  10. Crescer
  11. Adaptar
  12. Inovar
  13. Epílogo: não desperdice
  14. Junte-se ao movimento

O autor dividiu os capítulos em três partes, visão, direção e aceleração, para melhor organização, resultando em uma abordagem bastante didática e de fácil leitura, seja para os mais envolvidos com administração e empreendedorismo até iniciantes que se interessam pelo assunto.

Parte I – Visão [1 – 4]

Uma startup é uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.

Na primeira parte do livro o autor apresenta os conceitos básicos de uma Startup Enxuta, abordando experiências próprias e exemplos como da Zappos, loja online de sapatos que começou revendendo produtos de outras lojas, visando validar seu modelo de negócio, antes de realmente investir, utilizando o conceito “pense grande, comece pequeno”.

Parte II – Direção [5 – 8]

Na segunda parte do livro é apresentado o ciclo de feedback, que segundo o autor é o caminho para criação de startups de sucesso, onde através de um MVP, produto mínimo viável, seja possível resgatar feedback dos clientes.

Ainda nessa parte do livro, conhecemos o conceito de salto de fé, que são hipóteses que aceitamos como verdade no momento em que idealizamos um projeto, essas hipóteses, saltos de fé, devem ser o foco de nossos experimentos, comprovando através de medições concretas que nosso modelo de negócio está de acordo com as necessidades dos clientes e são acima de tudo viáveis. Em alguns casos o modelo de negócio pode não estar atendendo o público como deveria, nesse cenário, pode ser que tenhamos que optar por pivotar, ou seja, alterar nossa estratégia de maneira radical, visando atender um novo tipo de cliente ou até mesmo reformular nosso projeto como um todo.

Parte III – Aceleração [9 – 14]

Sem dúvida, não há nada tão inútil quanto fazer com grande eficiência o que não devia ser feito de modo algum.

Para finalizar o autor reservou alguns capítulos para apresentar algumas maneiras que o mesmo considera ideal para modelar os processos de uma startup, agrupando processos em lotes pequenos, o que facilita na identificação e correção de problemas durante o ciclo de produção. Nesse momento é apresentado as cordas andon da Toyota, que são acionadas quando um funcionário encontra um problema, paralisando todo processo de produção até que o mesmo seja corrigido.

Conclusão

Ótimo livro para quem se interessa por empreendedorismo, principalmente para os que idealizam possíveis iniciativas, mas não executam por falta de direção. Os passos apresentados pelo autor focam no desenvolvimento de produtos mínimos, experimentos, para encontrar clientes e verificar através de medição quais são suas reais necessidades, modelando o negócio de acordo com o aprendizado, através do processo cíclico, construir-medir-aprender, organizando as atividades em lotes pequenos, facilitando adaptação e aumentando agilidade da empresa.