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Wikinomics

Diogo Matheus Diogo Matheus Seguir 19/01/2015 · 2 minutos de leitura
Wikinomics
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Wikinomics dos autores Don Tapscott e Anthony D. Williams, apresenta de que forma o trabalho coletivo, através da colaboração em massa, pode mudar os negócios como conhecidos em sua maioria nos dias atuais. Trata-se de uma revolução sobre os métodos de trabalho e criação de produtos, que teve início no cenário de software, através do Linux, desenvolvido por Linus Torvalds e milhares de colaboradores. Embora o cenário colaborativo global ainda esteja sendo desbravado por indivíduos e corporações, diversas empresas já utilizam desses conceitos para obter vantagem competitiva.

Sumário

  1. Wikinomics
  2. A tempestade perfeita
  3. Os pioneiros do peering
  4. Ideágoras
  5. Os prosumers
  6. Os novos alexandrinos
  7. Plataformas para participação
  8. O chão de fábrica global
  9. O local de trabalho wiki
  10. Mentes colaborativas
  11. O roteiro da wikinomics

Capítulo – Ideágoras

O capítulo sobre ideágoras demonstra como determinadas empresas encontraram inovação nas plataformas colaborativas que funcionam como um setor de P&D global, possibilitando que empresas publiquem seus desafios, normalmente com remuneração definida previamente, visando encontrar mentes singularmente qualificadas para sua resolução, o que dependendo do problema pode ser bastante lucrativo para ambas as partes.

InnoCentive é uma das plataformas apresentadas, que conta com milhares de cientistas, em 175 países, além de diversas gigantes como Boeing, Procter & Glamble, etc. As ideágoras não se limitam nas plataformas para empresas publicarem seus desafios, também existe serviços para disponibilizar invenções em busca de perguntas, uma ótima oportunidade para empresas inovadoras evitarem invenções engavetadas.

Capítulo – Os prosumers

No capítulo sobre os prosumers, os autores apresentam comunidades independentes que são uma combinação entre produtores e consumidores, pois ao comprar seus produtos, gostam de modificá-los, algo que vai contra grande parte da propriedade intelectual, um bloqueio para criatividade coletiva, que já está sendo contornada por algumas corporações, que encontraram nesses clientes uma fonte de inovação.

As pessoas sentem grande prazer em modificar um produto, tornar algo único, mostrá-lo a seus amigos e deixar que outras pessoas adotem suas idéias.

Neste capítulo diversos exemplos são citados, desde Second Life até Lego, redes sociais como YouTube e Flicker, os autores também abordam sobre empresas que tiveram problemas ao tentar limitar demais seus produtos, algo comum em video games e produtos da Apple.

Conclusão

Os autores conseguiram representar bem o que está acontecendo atualmente no cenário global, deixando claro que o trabalho colaborativo está revolucionando o mercado. O livro apresenta um kit básico dos conceitos utilizados nessa revolução, como abertura, colaboração em massa e ação global, uma ótima leitura para quem pensa em negócios. No final de cada capítulo os autores reservam um espaço para demonstrar como utilizar cada conceito no mundo corporativo, ótimo para quem já está passando por alguma dessas situações.